Ainda na infância, ele convivia com a irmã, que tinha uma alimentação vegetariana. O jovem, formado em administração, teve ainda mais contato com a cozinha vegana quando foi morar nos Estados Unidos e trabalhou em um restaurante com cardápio vegetariano. Os ‘novos’ vegetarianos e veganos buscam, cada vez mais, estabelecimentos que ofereçam serviços e produtos que não contenham ingredientes de origem animal.
A empresária e fabricante de produtos naturais Gabriela Sousa comanda a marca recifense de cosméticos veganos Inversa desde 2017. “Comecei a fabricar cosméticos naturais primeiramente pela potência deles. Mais de 90% das vendas vem do fornecimento para mais de 600 empresas como Google, Mercedes Bens e grandes hospitais”, complementa Mariana. E não é só esta marca que tem crescido, venho reparado na grande variedade de produtos veganos ofertadas aqui mesmo no meu bairro, na Vila Mariana, em São Paulo.
Promover e praticar o consumo consciente e saudável dos alimentos e produtos é um dos principais objetivos dos veganos. Marcas de produtos alimentícios têm contribuído para o crescimento do veganismo no Brasil, produzindo as mais variadas receitas veganas e disponibilizando nas prateleiras dos supermercados. Mas, de acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira 14% dos brasileiros se declaram vegetarianos. “Por exemplo, a FDA [dos EUA, e que equivale à Anvisa no Brasil] relaxou suas diretrizes para a venda de carnes à base de vegetais [que são mais rigorosas do que as de produtos de origem animal]”, exemplifica. O que estou dizendo é que a descoberta de novas possibilidades para a alimentação pode ser não só benéfica para o planeta, mas também pode enriquecer nossos cardápios!
Esse último número mostra que as pessoas não apoiam a exploração de animais em testes de cosméticos ou como matéria-prima de calçados e bolsas e que desejam uma vida mais saudável. Já na época o movimento buscava combater toda e qualquer forma de exploração com os animais. Surgiu em 1944 pelo britânico Donald Watson, amante da natureza e da vida livre.
Cada vez mais marcas e empresários estão investindo em produtos de origem vegana para atender a esse público e aumentar a variedade do mercado vegano no Brasil. Além do crescimento da demanda por pratos e lanches veganos em restaurantes e lanchonetes, a procura por produtos de origem animal em supermercados, lojas de cosmético e vestuário também aumentou consideravelmente. Além disso, está crescendo o número de pessoas desenvolvendo algum tipo de intolerância à proteína animal, assim como está aumentando o número de veganos no mundo e de empresas desenvolvendo produtos para atender essa demanda. Vimos em nossapesquisa recente com consumidores, que sim, 78% dos entrevistados – entre veganos e não veganos – consideram essa uma opção “saudável”. A última pesquisa Ibope sobre o assunto, realizada em 2018, aponta que cerca de 30 milhões de brasileiros são vegetarianos.
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Logo em seguida foi priorizado ovalor nutricional igual ou melhor, com 59%. Mas será então que todas as personas veganas devem ser vistas como “fitness”, “naturebas”, saudáveis, preocupadas com o corpo e com a saúde o tempo todo? O que quero te convidar a refletir é que comida não é somente nutrição.
Comida Vegana
Afinal, se há alguns anos a única possibilidade no setor era cozinhar e vender marmitas veganas, por exemplo, hoje já existem diversas formas de empreender no universo vegano, inclusive fora do segmento alimentício. Desenvolver produtos que não dependam de exploração animal é um desafio que tende a valer o investimento. No início de 2019, a marca de maionese Hellmann’s anunciou uma parceria com a Sociedade Vegetariana Brasileira para a certificação do mesmo produto em sua versão vegana, garantindo a ausência de produtos de origem animal na composição do produto. Há ainda diversos outros projetos de certificação que estão em andamento na SVB e em organizações de proteção e defesa dos direitos dos animais que devem ser concluídos ao longo do ano. No mercado americano, a segunda geração do ‘Impossible Burguer’ (Hambúrguer Impossível, na tradução livre) estreou no ano passado. O produto, que já está disponível em lanchonetes e supermercados, é feito a partir de produtos vegetais e elaborado a partir de uma fórmula que reproduz gosto, textura, suculência e sabor idênticos ao hambúrguer produzido com carne animal.
Empresários Apostam No Crescimento Do Mercado Vegano No Litoral De Sp: ‘é O Futuro’
A empresária reforça que o segredo para os consumidores serem mais próximos das produções orgânicas é transmitir de volta o mesmo carinho que esse cliente tem pelos cosméticos e aquilo que eles representam. “Os clientes são pessoas, não números, e as empresas que enxergarem isso terão sucesso! Hoje, sem dúvida, há uma crescente preocupação em relação ao cosmeticos naturais Florianópolis consumo consciente e o que os produtos que estão disponíveis no mercado realmente oferecem. Já uma pesquisa da Grand View Research estima que até 2025 o mercado de cosméticos pode chegar a valer mais de R$ 106 bilhões, e impulsionado principalmente por jovens consumidores. O mercado global de moda vegana também está em ascensão e ganhando destaque.
No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. “Em um churrasco, eu olhava a carne sangrando, suculenta, que eu sempre adorei, e não enxergava mais um alimento, eu enxergava como ela chegou até ali, que era um animal”, conta. É uma baita oportunidade para você ser pioneiro em algo que é o futuro. Nesse ramo alimentício, você usa ingredientes que gastam 80% menos água, menos energia, para serem produzidos”, disse. Em 2020, a consultoria NielsenIQ calculou que as carnes artificiais representaram cerca de 1,5% do total das vendas no varejo.
