A utilização da imprensa tornou-se realmente intensa no século seguinte, com a Reforma Protestante empreendida por Martinho Lutero. Os panfletos luteranos, que começaram a ser veiculados em 1517, passaram a ser rodados nas máquinas de imprensa (réplicas do modelo de Gutenberg) dos vários principados alemães simpáticos à causa reformista. Essa disseminação dos escritos de Lutero por meio da impressa começou uma revolução sem precedentes na prática da leitura, haja vista que, antes disso, a demora em se fazer uma cópia à mão de um documento era enorme. Sabe-se que esse tipo de impressão com tipos móveis não é originalmente uma invenção de Gutenberg. Na China do século XI, o inventor Bi Sheng, já havia conseguido fazer algo semelhante. Outros modelos também haviam sido desenvolvidos na Europa medieval, mas o de Gutenberg foi o que obteve maior sucesso e tornou-se plenamente viável.
Os jornais foram o primeiro recurso, para uma função social que evoluiu ainda mais posteriormente através do surgimento do rádio, da televisão, e da internet. Nos dias de hoje, estamos cercados de dispositivos eletrônicos que facilitam nossa vida. Entre esses dispositivos, estão os meios de comunicação escritos, sejam os impressos, sejam os eletrônicos (e tanto um quanto o outro dependem do computador – invenção recentíssima). Pois bem, por trás de tamanho conforto material proporcionado pela tecnologia há sempre muitas e muitas histórias – histórias de invenções tecnológicas, sobretudo. As primeiras e mais decisivas dessas invenções ocorreram na Idade Moderna. A invenção da imprensa, por Johannes Gutenberg, foi uma das mais notórias.
Primeiras Impressões
Os irmãos de Dritzehn processaram Gutenberg porque queriam herdar o direito de entrar na sociedade. gráfica ribeirão preto Foi nos documentos desse processo que apareceram os primeiros registros do invento.
A impressão da Bíblia é considerada um momento revolucionário momento da história humana, permitindo a popularização do conhecimento. A tinta de secagem rápida era uma mistura de fuligem, resina e óleo de linhaça com elevada viscosidade para não atravessar o papel, cujo verso também seria impresso. Além do tipo móvel feito em metal, Gutenberg também inventou a tinta e o papel específicos para impressão. No método de fundição dos tipos de metal, Gutenberg cominou seu conhecimento como mestre ourives. O processo consistia na fabricação de moldes-macho, também chamados de punções, patrizes ou mesmo carimbos.
O incomum foi a velocidade com que a tecnologia da impressão propagou as ideias rebeldes de Lutero e seus seguidores. Wittenberg se tornou uma cidade de uma indústria só, repleta de impressores. O sistema de Gutenberg girava em torno de um método de produção em massa do tipo metálico. Uma única página de texto exigiria cerca de 3 mil formas de letras; seria extremamente demorado esculpir todas à mão.
Essa escrita era feita em materiais nobres e difíceis de manusear como argila, papiro ou pergaminhos. O antecedente mais antigo conhecido como meio de impressão foram os rolos para selar, que começaram a ser usados na Babilônia. Há 76 anos A VOZ DA SERRA se dedica a buscar e entregar a seus leitores informações atualizadas e confiáveis, ajudando a escrever, dia após dia, a história de Nova Friburgo e região. A primeira obra impressa por Gutenberg foi a Bíblia, com tiragem de 150 exemplares em papel e 50 em pergaminho, composto por dois volumes com 42 linhas e 2 colunas em cada página, em letras góticas. Seu tamanho, estrutura e desenho, portanto, devem ser corretamente trabalhados para que a visualização, o tempo para baixar e as possibilidades de utilização sejam eficientes e simples. Os e-books apresentam muitas vantagens, como o acesso fácil em qualquer parte do mundo e a disponibilidade de compra imediata a um preço mais baixo. Os livros eletrônicos supõem um grande avanço na concepção do livro como objeto.
Como o escritor James Gleick conta em seu livro Informação, foi só após a padronização de livros pela prensa móvel e o surgimento dos primeiros dicionários modernos que nomes e palavras passaram a ter um jeito certo e oficial de serem escritos. Até então, não havia motivos para as pessoas saberem ler, e nem muito o que ler, pois a comunicação e o fluxo informacional eram mais pautados na língua do que na escrita. A invenção de Gutenberg mudou completamente esse cenário, pois além de contribuir para a propagação daqueles materiais, teve papel fundamental na Reforma Protestante. Gutenberg inventou os tipos móveis fundidos em metal em 1455, mas já existiam livros impressos na China e Japão em 1330, com tipos gravados em madeira. Existia também vantagem na impressão realizada dessa forma, pois era possível usar vários metais para imprimir vários textos diferentes. Impregnava-se a página com tinta e em seguida, uma espécie de prensa, pressionava o papel contra as letras para obter o papel impresso. A invenção da imprensa por Gutemberg , a Reforma Protestante e a expansão marítima colonial provocaram o aumento da fabricação de papel e a escassez da matéria-prima, obrigando a regulamentação do comércio de trapos.
Finalmente, os impressores perceberam que era mais lucrativo produzir um produto mais curto e mais simples, com um preço mais baixo e uma tiragem mais longa. A ideia de fazer formas de letras e usá-las para estampar caracteres remonta pelo menos ao Disco de Festo, uma tabuleta de argila que tem quase 4 mil anos, encontrada na ilha de Creta, na Grécia. O processo foi encerrado, os irmãos de Dritzehn receberam uma compensação — e o sócio principal continuou a gastar dinheiro em prol da sua “aventura e arte”. Depois que ele morreu, seus irmãos entraram com um processo contra seus sócios.
A primeira impressão feita foi a Bíblia Sagrada em latim com letras góticas. Pode-se pensar que a partir da invenção do papel, o crescimento da impressão foi rápido, mas não é isso que a história demonstra.